Tuesday, January 30, 2007

Por que felicidade de pobre....

Descobri que preciso olhar o calendário para poder entender o porquê da minha tristeza. Tudo TPM. Malditos hormônios!!!! Desculpe se preocupei alguém!

Mas bastou eu voltar a ficar de bom humor, que uma enxurrada de coisas chatas acontecem. Inferno astral mesmo.

Finalmente encontrei uma casa na qual eu gostaria de passar meus anos cariocas. Pena que mais umas vinte pessoas descobriram o mesmo lugar. Mas a esperança continua! Só falta achar um fiador. Não imaginei que a tarefa seria tão complicada. Mas eis que uma alma iluminada se oferece pra ser fiador. Inacreditável! Minha sorte deve estar mudando! Combinamos de levar todos os documentos no dia seguinte. Mas assim que chego do trabalho, recebo um telefonema avisando que não dá para ele ser meu fiador. É. Era bom demais pra ser verdade.

Corro pra buscar um tal de seguro fiança, onde eu vou ter que desembolsar a bagatela de 1500 dinheiros. Eis que eles pedem um documento que demora uns 15 dias pra ficar pronto: declaração de imposto de renda. E não é só o tempo, eu tenho que ir até a receita federal e tooooda aquela burocracia pra conseguir provar que eu declarei meu imposto.

Lembra aquela esperança de conseguir alugar o apartamento? Eu já quase não lembro dela.

Eu devo ter sido uma péssima menina no ano passado, por que esse ano começou e parece uma piada. E ainda me querem de bom humor.

Saturday, January 27, 2007

Se ele soubesse...

Quando a gente está triste, frases que são só brincadeira acabam te fazendo afundar. E a culpa não é de quem fez a brincadeira, é o seu estado mesmo.

- Deixa eu ver se aprovo sua namorada.
- Mas é ela quem tem que te aprovar.

E assim, de uma semana pra outra, os anos de amizade são colocados numa gaveta com um rótulo "supérfulo". Tá bom, eu sei que não é assim. Mas foi assim que bateu quando eu li.

E só essa frase me fez pensar em como a gente se apega a coisas, pessoas, mas que na verdade, de uma hora pra outra, não significam mais nada. A gente tenta se enganar, dizendo que sempre vai ficar guardado, mas como eu disse, fica num arquivo, daqueles que ninguém mais mexe.

Não quero confete, mas sei que já faço parte de um monte desses arquivos, assim como eu já coloquei muita coisa no meu arquivo. Ainda reluto muito a arquivar as coisas. Mas talvez seja necessário pra começar um projeto novo.

E se a gente sempre vai arquivar as coisas, por que a gente tem que começar projetos novos?

Monday, January 22, 2007

Rain drops keep falling on my head

Depois que pensei no título, percebi que não precisaria escrever mais nada. Comprovada mais uma vez a minha habilidade/maldição de sempre carregar chuva. Acho que se eu e minha amiga campineira nos mudássemos para alguma dessas cidades onde crianças precisam caminhar por quilômetros pra conseguir um balde de água barrenta, faríamos muita gente menos infeliz. Pelo menos uma penca de cariocas me agradeceu veementemente por ter saído da cidade, provendo um fim de semana de bastante sol a todos eles.

Mas mesmo assim, por incrível que pareça, a chuva não atrapalhou. Praia, cerveja (que ficava um pouco aguada por causa da chuva), amendoim, peixinho, lula, caipirinhas, batidas para a atração principal do meu fim de semana: amigas. Céus, como eu senti (e sinto) falta delas. Relembrar nossas traquinagens da faculdade, ganhar um elogio sobre minha forma física, revelar alguns segredos, fofocar, quase morrer com as ondas assassinas, meter o bedelho na vida uma das outras, falar muita besteira, rir. Rir muito.

O problema é o vazio que fica depois. A vontade de largar tudo e voltar. Mas sei que estou num ponto onde não me sinto à vontade no Rio, mas já não pertenço mais a São Paulo. Como uma amiga disse, no Rio sou a paulista e em São Paulo já me chamam de carioca. Mas esta deve ser só mais uma das milhares de crises que tenho e que terei por um bom tempo.

Mas agora minha cabeça está no carnaval e numa ilha...

Thursday, January 18, 2007

Lar - A Saga

Começo minha busca. Jornais comprados, sites procurados, candidatos anotados! Minha lista até que tem muitos felizardos! A esperança é grande.

Telefonar. "Já foi alugado". "tu-tu-tu-tu". "O endereço é na (algum lugar na casa do car.....)". "O aluguel é R$350 e o condomínio R$480". "Já foi alugado". "Nossos atendentes estão todos ocupados, não desligue, sua ligação é muito importante". "Visitas só durante a semana em horário comercial".

Eis que marco então, no meio do expediente, uma visita a um "maravilhoso conjugadão" no Botafogo, afinal de contas, se eu quero agito, eu tenho que estar na Zona Sul!

Já tinha sido avisada sobre o que poderia encontrar, mas acho que não levei tão a sério. Um cômodo, safadamente divido em 3. A sala/quarto não comporta uma cama de casal (só pra dar noção de tamanho). Se a cama entrasse, eu precisaria sair. A "cozinha" não tem espaço para um fogão e nem uma geladeira. Para mim era premissa básica de uma cozinha ter pelo menos estes dois eletrodomésticos e uma pia. E eu pensando em adicionar um microondas... Para se tomar banho ou usar o banheiro, uma manobra arriscada precisa ser feita: abre-se um pouco a porta, esgueira-se pelo vão e fecha-se a porta para que você consiga ficar dentro do banheiro, com a porta fechada. Ou você entra no banheiro, sobe em cima da privada e fecha a porta. E não dá pra tomar banho com a porta aberta, porque ela fica bem embaixo do chuveiro. Reparei em muitas crianças dentro do prédio. COMO DIABOS ALGUÉM CONSEGUE MORAR COM UMA FAMÍLIA NUM PULGUEIRO DESSES?? Era o que eu tinha vontade de pergutar ao cara da imobiliária. Fiquei bem triste pelas pessoas que moravam lá. E quanto eu gastaria? 550 dinheiros. Com isso eu moraria num lugar bem bacana em Campinas... Mas se queres praia, tens que pagar por ela, obviamente.

Segunda tentativa. Ainda no Botafogo (vamos, menina, não perca a fé neste bairro!). Quarto e sala numa das avenidas mais importantes. O elevador mostrava que a visita dessa vez não seria tão traumatizante. Corredores limpos. Bom. Sala grande (na medida do possível). Bom. Quarto com armário embutido. Bom. Tudo com cara de 74 anos de utilização. Mau. Cozinha com espaço para fogão e só. Mau. Área de serviço com espaço para máquina de lavar OU geladeira. Mau. Banheiro com azulejos multicor e mofado. Mau. Janelas que dão para todas as outras janelas do prédio. Mau. Tudo isso pela quantia de 800 dinheiros.

Keep searching....

Monday, January 15, 2007

Casa do Lago


O título deste post poderia ser "Nem tudo é perfeito" ou "Siga seus instintos". Desde que vi o cartaz do filme, uma certa vontade de ver este filme me acometeu, só porque achei que lembrava alguma coisa de Final Fantasy. A Sandra Bullock está bem parecida com um dos personagens do FFVIII, Rinoa. Ok, assumo, sou nerd mesmo.

Eis que um amigo meu do trabalho fala muito bem do filme. Então o anjinho diz na minha orelha direita "Você sabe que não é bom. Não tente se enganar. Se pelo menos você estivesse assistindo com alguém, poderia se ocupar nas partes entediantes (=quase todo filme, mas não consigo me lembrar a parte que salva)". O diabinho na orelha esquerda "Ah, dá uma chance pro garoto! É sábado a noite! Você já está no fundo do poço, o que custa tentar?". E o diabinho sempre vence. Maldito.

Não tenho o que comentar do filme, previsível, como qualquer romance. Do tipo do filme que você implora pra acabar logo. Mas não tão ruim a ponto de eu desligar no meio. Poucos atingiram este nível. Tenho uma paciência considerável.

Ao fim do filme pensei "Deveria ter chamado o carinha da locadora pra assistir (um rapaz muito bem apessoado que não havia visto antes)..." Assim o anjinho teria ficado menos bravo.

A Fantástica Fábrica de Chocolate

O fim de semana tinha tudo pra ser um desastre, mas bons filmes sempre salvam. Esse é um daqueles que você se arrepende de ter tido preguiça de se deslocar até um cinema pra poder apreciar a diversão por completo.

Johnny Deep está fantástico, não há como duvidar de sua insanidade. Ainda não consegui chegar a uma conclusão se gostei ou não de ter mergulhado no passado de Willy Wonka. Tenho preconceito com coisas sentimentalóides, mas achei que foi feito com humor. Fazia tempo que não gargalhava com um filme.

Oompah Loompahs! Como eu tinha medo deles!!! E nessa versão tem até um exemplar feminino! As músicas estavam menos sombrias e mais divertidas. Mas obviamente com um toque macabro.

As criancinhas pareciam os bonequinhos de Tim Burton. O gordinho me dava calafrios... Violet e aquele nojento chiclete que ela guardava no meio do cabelo e a mãe piranha!

Ótima balada de sábado!

Sunday, January 14, 2007

245 - A saga continua

Depois do deslumbramento com o filme, de sair sorrindo, como faço depois que vejo bons filmes, tenho que encarar a dura realidade: tenho o caminho de volta a percorrer.

A Barra é um lugar estranho. As avenidas são muito largas, tem várias calçadas, mas pra chegar de uma a outra, ou você arrisca sua vida e corrobora as estatísticas de que morrem mais pessoas atropeladas do que assassinadas no Rio, ou você caminha muitos metros até encontrar uma faixa (e anda tudo de volta, porque o ponto fica simetricamente localizado do outro lado da pista). Ah, e a numeração é a mesma, dos dois lados da pista.

Depois de muito tempo aguardando o 234 (perigo é o meu sobrenome), eis que descubro que há um outro ônibus que me levaria de volta pra casa: o 245. Desejei que ele não passasse pelo Alto. Mas ele faz exatamente o mesmo trajeto que o 234. Que garota de sorte. Mas o ônibus estava cheio. Não sei porque, mas me sinto mais segura quando há mais gente perto de mim.

Mas desta vez, a aventura foi outra. Descer o Alto é muito pior do que subir. Não, não encontrei nenhum psicopata no caminho, mas o motorista, como quase todos do Rio, não dirige, pilota. E o Alto tem muitas curvas. Lembrei da vez que vim ao Rio no Cometão pro Rock'n Rio no momento em que descíamos a serra. Só que desta vez eu estava em pé. Com dois expressos e meia barra daquelas grandonas de chocolate no estômago. Minha boca começou a salivar. Em cima de quem eu deveria gorfar, do casal que se amassava sem pudores na minha frente (podem me chamar de mal amada), das meninas que voltavam de alguma balada e falavam muito alto me dando mais enjôo, do rapaz que não conhecia desodorante? Com uma força além do normal, consegui abstrair tudo e sair ilesa, para a felicidade de todos os presentes.

Será que dá pra perceber pelos 3 posts seguidos que o efeito do café ainda não passou? Muito porreta esse expresso. Vou lembrar bem dele amanhã, enquanto estiver pescando sobre meus fluxogramas.

Os Infiltrados


Eis o motivo de minha jornada. Chegar até um dos únicos cinemas do Rio de Janeiro a exibir um dos filmes mais tensos que já assisti.

Sim, fatores externos podem ter afetado minhas sensações durante a sessão, como a já citada aventura no 234 e os dois expressos (muito bons por sinal) que tomei antes do filme. Como não queria chegar atrasada e não conhecia o lugar, resolvi chegar duas horas antes do filme e pra poder ficar sentada em uma mesa, era isso o que meus poucos dinheiros podiam pagar, já que não havia bancos por perto e não aceitavam cartão.

Não recomendo nenhum dos dois fatores citados antes de ver este filme. Dinâmico do começo ao fim, me fez sair tremendo do cinema. De verdade. Achei que fosse cair pelas escadas, pois minhas pernas também tremiam (mas acho que era pelo café).

Conclusão: valeu a pena ter me deslocado, passado por situação de perigo, porque o filme é sensacional! Me fez querer pegar a lista de todos os filmes do Scorsese, pois provavelmente eu não tenha visto muitos dele.

E durante a sessão, vi que realmente não gosto de pessoas que comem durante o filme. Principalmente de boca aberta. E se ela estiver umas 3 fileiras atrás de você então...

Medo

Eis que decido me aventurar por caminhos pouco navegados. A tão longínqua Barra da Tijuca.

Como não é um evento especial, não posso me dar ao luxo de me desprender de 40 dinheiros em vésperas de carnaval e fim de mês (= depois do dia 15). Aproveito para conhecer o itinerário do 234. Ele passa pelo Alto da Boa Vista. Lugar lindo. Tirando o perigo de passar por lá, de acordo com o taxista que no Reveillon me deu duas opções para chegar a Barra, pelo Alto ou pela Zona Sul. Quando escolhi aleatorimente o Alto, ele soltou um "quer mesmo passar pelo Alto a esta hora da noite?". Pra que perguntar então?

Mas o 234 não tem escolha. Passamos então pelo Alto. No meio do caminho, eis que sobe um cidadão suspeito. Ok, não é legal ficar "estereotipando", dizendo que tipo de pessoa é do bem ou que tipo é do mal. Mas o rapaz tinha cara de louco. E era nervoso, me deixando nervosa também. Eis que a cobradora (=trocadora aqui no Rio) começa a gritar para o motorista: faz esse descer porque ele não tem dinheiro. Então começa uma discussão. Eu, sentada no banco ao lado da cobradora, pois ela me diria em que ponto eu deveria descer, comecei a ficar tensa, porque o moço com cara de louco parecia estar cada vez mais nervoso. Eis que a cobradora deixa o rapaz passar pela catraca e adivinhem só do lado de quem ele resolve sentar e continuar a difamar todos os presentes? Pois é...

Procurei por saídas de emergência, mas eu não teria tempo. No primeiro ponto, o ônibus pára e o motorista grita para o meliante descer. E ele atende. SUSPIRO DE ALÍVIO.

Durante resto do caminho, a cobradora fala que não gosta de se sentir ameaçada e quando isso acontece, chuta o balde e roda a baiana. Se tiver que matar, mata logo. Sem essa de "ameaça psicológica" (palavras da moça). Que ótimo. Se o cara estivesse armado, eu poderia ter levado um balaço na cabeça por estar ao lado de uma descontrolada.

O passeio com o 234 não foi a coisa mais agradável.

Saturday, January 13, 2007

A procura da energia motriz

Falta-me energia. Mesmo depois da lista. Tantos objetivos (principalmente o item 6), mas me sinto como há seis meses: perdida, com muita saudade. Sim, fiz amigos. Sim, conheci muitos lugares. Sim, tenho aproveitado a cidade.

Mas semana passada ouvi um "O que você conhece de bom pra se fazer lá em Campinas?" de um colega que se preparava para viajar a trabalho. Fiz uma lista (mais uma prova de como gosto delas) com os lugares que mais freqüentava. Quando terminei, soltei um suspiro inconsciente. Lembrei de um capítulo de Friends, onde o Joey vai pra Londres para o casamento do Ross e depois de conversar com a Phoebe pelo telefone, começa a ficar com tanta saudade e se emociona com a musiquinha do Cheers (um outro seriado que eu gostava bastante) "where everybody knows your naaaame!".

Banzo é o que eu tenho, de acordo com um amigo meu. Tomara que eu não definhe...

Espero que amanhã tenha sol... quem sabe a praia não me anima. E preciso de força extra pra encontrar um novo lar...

Das resoluções de Ano Novo

Por mais que eu saiba que as resoluções de ano novo duram no máximo até o carnaval, eu sempre gostei de fazer a minha lista. Aliás, eu adoro fazer listas. Me dá uma sensação de organização. Não que eu siga as listas sempre...

Mas a lista deste ano está razoavelmente grande.
1) Mais água pra evitar cálculos renais e não perder mais reveillons;
2) Menos comida pra evitar ser pega de surpresa pela queda do metabolismo aos 25 (li em algum lugar ou alguém me falou que era essa a idade para ir ladeira abaixo) - sim, esta será uma das mais difíceis resoluções a se cumprir;
3) Menos palavrões - esta está na lista desde que comecei minha faculdade;
4) Mais estudo - até agora não colocado em prática, possivelmente depois do carnaval;
5) Menos cerveja = mais dinheiro;
6) Conseguir um lugar pra chamar de lar - esse com certa urgência;
7) Aceitar a cidade as the way it is;
8) Voltar a aprender alemão - esse depende do item 5;
9) Fazer uma viagem inesquecível nas férias;
10) Adquirir uma câmera digital - também depende do item 5, mas fortemente influenciada pelo item 6;
11) Depilação definitiva, já que eu moro em uma cidade com praia. Talvez essa resolução tenha sido informação demais, como saber detalhes de posições sexuais do seus pais (lembrando que os meus não fazem essas coisas).

Minha meta de cumprimento é de 75%. Ainda preciso definir os prazos de cumprimento. Essa parte vai ser difícil.

Monday, January 08, 2007

O Labirinto do Fauno


Mais um daqueles filmes que você olha o cartaz e diz "Esse vai ser meu próximo filme". E por bobeira de minha parte, quase perco a chance de prestigiar um dos melhores filmes que vi neste ano. Não parei pra pensar quais foram os melhores, se bobear, foi o melhor.

Mas como eu acredito que o meio influencia muito, posso dizer que ter assistido no Cine Bombril, que descobri ser o cinema reformado do Conjunto Nacional, ajudou muito. Que lugar agradável. Lógico que encheria de intelectuais e pseudointelectuais nas sessões seguintes, mas mesmo assim, o lugar é uma graça. E o cinema é muito bom, o som, a sala grande, a poltrona grande. Fizeram um ótimo trabalho.

Mas voltando ao filme, esperava algo muito mais fantasioso (será que essa palavra existe?), com mais fadinhas e monstrinhos. Fiquei muito feliz em ter sido surpreendida com cenas mais reais, que me fizeram esconder o rosto entre as mãos diversas vezes. Como adoro a sensação de torcer pelos personagens sem perceber, como se você estivesse no meio de tudo aquilo.

O filme fez meu dia e meu começo de ano mais felizes. Como se nuvenzinhas negras estivessem se dissipando.

Inseguranças

Quero entender por que me falta coragem pra dizer certas coisas. Sabe aquela dificuldade de pedir de volta um dinheiro/livro/cd que você emprestou? De dizer pra alguém que ela está bonita, de dar bom dia pra um desconhecido, de criticar quando é isso que o outro mais precisa? Por que é tão difícil?

Wednesday, January 03, 2007

Obrigada, doutor


Eu até posso ficar doente mais tempo, porque já arranjei o que fazer por uns 3 meses.
PS1: O fundo é Chinatown e não é japa, mas como é tudo a mesma coisa...
PS2: Meu cabelo é mais escuro, mas não consegui achar como eu mudo isso.
PS3: Lógico que eu não sei centralizar, afinal de contas, foi um grande passo descobrir como colocar isso aqui.

Ei! Podem parar de me zoar, por favor?

Depois do Natal parece que a semana não anda no mesmo ritmo das demais do ano. É como uma contagem regressiva, onde não se tem outra coisa na cabeça que não os milhares de litros de cerveja, toneladas de comida deliciosamente gorda, um milhão de fogos de artifícios, aquele sentimentalismo que a gente só vê uma vez por ano. Quem vai se preocupar com projetos para terminar, memoriais descritivos para ler... todo mundo empolgado pro Reveillon!!! E eu não era diferente.

Amiga de Campinas chegando, nem os ônibus em chamas poderiam estragar meus planos de passar um belo fim de semana na praia e um reveillon com novos amigos. Mas algumas forças malígnas conspiraram contra mim.

Umas bactérias chatas teimam em me trazer umas infecções de tempos em tempos. Mas precisava ser no Reveillon?? E precisava dar febre de 40,5 graus? (Febre não mata, de acordo com amigo médico, mas te deixa praticamente como um falecido) E o antibiótico precisava atacar o estômago? E ainda por cima CHUVA????? Tudo bem, ainda consegui passar com amigos novos e grande amiga antiga, teve banda e tudo. É, foi bacana.

Recebi um e-mail de um amigo dizendo que ele esperava que o ano fosse muito bom, afinal de contas, começou super bem, conheceu pessoas legais e até conseguiu fazer o trajeto litoral-SP em 1h12min. Eu espero, de todo e completo coração, que meu ano não seja tão bom quanto meu Reveillon. Espero que toda a piada que fizeram comigo seja suficiente e que o resto do ano seja muito bom!