Saturday, September 30, 2006

Pessoas

Esta semana foi cheia de emoções no trabalho. Pessoas saindo pra trabalhar em outros lugares, pessoas saindo de férias para casar, pessoas anunciando casamento, promoções... E percebi que cada um destes eventos me emocionou muito. Mais do que eu poderia imaginar, afinal de contas, são só 4 meses de convivência com este pessoal.

Não posso dizer que amo todos aqui, como eu diria sem hesitar sobre o pessoal de São Paulo. A lagriminha que rolou quando recebi o e-mail sobre o noivado de amigos muito importantes lá de Americana era indubitavelmente de felicidade, por amar intensamente estes amigos. Lagriminha que rola por reforçar um acordo antigo, conversando sobre vida amorosa (ou a ausência dela). Isso eu não questiono que seja amor em sua forma mais bonita.

Mas por que são as lágrimas quando deveria estar feliz por uma nova amiga ir trabalhar num lugar melhor? Por que as lágrimas que até me impedem de desejar o máximo de felicidade para uma nova amiga que se casa daqui a duas semanas? Por que o frio na barriga quando ela fala sobre os preparativos?

Descobri que me apego muito fácil. Não posso dizer que é amor, mas já tenho um carinho muito grande pelas pessoas com quem passo 70% do meu tempo útil.

Não sei se isso é bom ou ruim. Só sei que já consigo me emocionar com todas minhas células por causa dessas pessoas. Tomara que eu não quebre a cara.

Lerê

Sábadão, 7 da manhã. Ótimo horário pra se acordar quando se tem praia por perto. Dá pa pegar aquele solzinho saudável, converter a Pró-vitamina D em Vitamina D de verdade... claro se o mundo não conspirasse e fizesse chover. Eu já estou pensando em apelar pra algum desses santos pra me ajudar a pegar uma cor nessa cidade, porque por enquanto eu só estou com o rosto queimado da luz do meu computador, tanto do trampo quanto deste que me permite externar a decepção que me acomete.

Mas acho que foi proposital, eles devem estar tentando me dizer "Pare de pensar em sair e lave suas roupas!" ou "Ainda bem que você vai ficar em casa, agora você pode começar a faxina pela cozinha, que está uma lástima! Dá uma olhada no seu banheiro!". Teremos um dia de Ofélia hoje. Tinha pensado em aproveitar a manhã para dar uma garibada no guarda-roupa, comprar mais algumas peças para o calor escaldante que eu sei que chegará em breve, mas uma rápida passada no site do banco me fez mudar de idéia. E contar os segundos para chegar o bendito quinto dia útil. A última semana do mês é deprimente! Nem ao cinema eu conseguirei ir! Pra onde vai esse dinheiro??? Cadê a fortuna que me prometeram quando eu estudava horas a fio pra virar engenheira??? Ninguém me falou em passar perrengue e ter que comer miojo por 5 dias!!

Tuesday, September 26, 2006

Senta que lá vem história....

Depois de muitos dias sem postar, segue um relato com detalhes dos dias que passei em minha terra Natal!

1) Carteira de Habilitação: Definitivamente eu não gosto de dirigir, por tudo que está envolvido. Tive que desembolsar 30 dinheiros pra pegar uma carteira que diz exatamente a mesma coisa que a outra e descobri que vou ter que desembolsar 80 dinheiros ano que vem (no mês do meu aniversário, como um presentinho) porque vai vencer o meu exame médico. Pelo menos eu não vou precisar fazer prova. Vão ser só algumas perguntas do tipo "Você tem alguma doença cardíaca?" "Qual é a cor deste painel?" "Consegue enxergar aquele quadro com letras garrafais?" "Agora fique em pé e faça o quatro. Ande em linha reta" "Muito bem, pague 80 dinheiros". E eu estou prestes a vender meu carro, logo, a carteira se limitará a um documento qualquer.

2) Doar sangue: Não rolou. Estava toda feliz porque teria companhia e seria numa clínica que eu conheço. Onde eles não me descriminam se eu não sou virgem ou se não sou uma mal amada. Onde o lanchinho é sensacional e a tiazinha até conhece a gente. Vou ter que me aventurar mais uma vez nesta cidade e descobrir um lugar aconchegante para enfiarem um agulha do tamanho de uma caneta BIC em meu bracinho indefeso.

3) CREA: Finalmente tenho em mãos mais um documento. Só que esse dá até orgulho. Só fiquei com medo porque do meu lado tinha um rapaz que estava entregando uns documentos, acho que pra tirar alguma coisa que certificasse o curso técnico dele. Quando a mocinha perguntou se ele tinha e-mail ele respondeu "no momento não" num tom evidente de ignorância sobre o que é um e-mail. A mesma sensação que eu tive quando a mocinha do supermercado me perguntou qual era o nome disso, apontando pra berinjela.

4) O Show: Fui esperando algo similar ao último show em Campinas. Levei um tapa na cara. Tudo diferente. Público mais animado, Los Hermanos mais animado (principalmente o Amarante, que teve direito até de momento Pop Star de se jogar sobre a multidão), pessoas se empurrando, falta de ar, falta de cerveja, filas incomensuráveis no banheiro, pisões no pé, cabelos em cabeças que insistiam em balançar freneticamente na sua cara, cotoveladas em ossinhos e músculos que eu nem sabia que estavam lá, pulos involuntários (ou você vai com a massa ou você morre), visão bem reduzida do palco. O que foi que aconteceu nestes últimos anos?? De onde surgiram tantos fãs? Tudo bem que tinha uma galera bem perdida por lá, inclusive um cara enorme, tanto em comprimento quanto em largura, mas daquele tipo rato de academia. Só conhecia as músicas do rádio (e bem malemá) e quando começava a tocar alguma música mais agitadinha, ele abria um sorriso e começava a empurrar a galera como se estivesse num show de metal. Como aquelas rodinhas que se abrem e me fizeram lembrar Rock'n Rio. Medo. E não tinha meus amigos pra me defender. Eu estava perdida no meio da galera. Com muita sorte, consegui me desvencilhar e chegar até um local seguro. Mas mesmo com tudo isso, foi sensacional.

5) Amigos: Por causa deles voltei vazia para o Rio. Não consegui falar direito com ninguém! Deixei de encontrar um monte de gente. Isso me fez decidir voltar só pra ver meus amigos, sem avisar papai e mamãe.

6) Papai e Mamãe: Impressionante como nas primeiras horas dá aquela sensação de segurança e que depois dessas horas você não vê a hora de ir embora. Tanta discussão, tantas ofensas... fico imaginando como viver assim com alguém. Fico imaginando se a vida deles é tão infeliz quanto parece. E fico pensando se tem como eu ajudar a mudar. Ou se eu quero fazer alguma coisa. Sempre fui desapegada, por isso hoje tenho dificuldade em dizer o que penso ou o que sinto em relação a eles. Mesmo um abraço não é algo natural. Mas quando vou embora, fico com saudade e preocupada. Queria muito que eles fossem mais felizes. Queria ser uma filha melhor.

7) Ex-namorado: Ele merece um tópico só pra ele pelo monte de coisa que ele me fez pensar. Conseguimos chegar num nível de confidentes de outros relacionamentos, mas acho que fiz algo muito ruim. Acho que zombei demais de um evento (que é engraçado de verdade) com a última namorada dele. Acho que tinha um fundo de vingança "Tá vendo o que você foi arranjar?". Sou uma pessoa rancorosa e posso desculpar, mas não esquecer. Mas depois fiquei pensando que o evento pode ter sido triste ou traumatizante. Espero não ter exagerado. E ter reencontrado meu ex foi uma coisa muito boa. Vi que gosto muito dele e que não me arrependo de nenhum instante que passamos juntos. Bom poder conversar normalmente com a pessoa que foi a mais importante da minha vida, que me proporcionou os momentos mais felizes.

8) Paulista: Ah... como eu adoro aquele lugar. Das pedrinhas pintadas da calçada, da multidão no Stand Center, da feira "alternativa" do shopping 3... me faz lembrar bons tempos. Velhos e bons amigos.

Friday, September 22, 2006

So good to be back!

Postando diretamente de minha tão querida casa campineira!! Toda vez que eu vnho pra cá me sinto muito bem. Como se estivesse voltando de longa viagem. Acho que é uma das provas de que ainda não estou totalmente à vontade em minha nova cidade.

Já tomei café com minha "esposa", já fui pegar minha carteira de motorista permanente (!!!), já fui pegar meu CREA (agora sim sou mais um numerozinho!), já me perdi pelas ruas movimentadas de Campinas, dirigindo com carteira vencida... depois do acidente que matou 5 crianças lá no Rio, a polícia tá dando uma geral nos Orkuts pra pegar marginais. Será que eles vão ler meu blog e me multar? haha Tem coisa mais estúpida que esse negócio de carteira vencida? Pedi pra moça me dar um protocolo ou alguma coisa pra eu poder dirigir enquanto a bendita não fica pronta e obviamente isto não é possível. Já paguei os benditos 23 merréis e mesmo assim ainda posso ser multada se um sr. guarda me parar na rua!

Agora só na expectativa do show mais esperado do mês! Vamos ter que dar uma de cambista pr vender uns ingressos, mas beleza! Eu sei é um doce te amar, o amargo é querer te pra mim! Por que alguma coisa a gente tem que amar, mas o quê eu já não sei mais!!!

Queria que esse dia tivesse umas 50 horas pra eu poder ver e ficar com todo mundo!!!!

Monday, September 18, 2006

Felicidade!!

Encontro-me num estado fora do comum de felicidade!! Nem a ausência de comida na casa e a fome que me acomete conseguem tirar meu bom humor!! E isso só por falar com amigos!!! É tão bom ter o que contar!! Ter pra quem contar!!

E posso dizer que fiquei feliz quando as pessoas perguntaram por que eu não estava mais postando. Bom saber que as pessoas estão acompanhando minhas aventuras nesta cidade muito menos amedrontadora!

Só não quero acordar

Engraçada a sensação que fica toda vez que gente vai embora de algum lugar no qual você está se divertindo. Uma mistura de felicidade por ter tido momentos tão agradáveis e um vazio muito grande, parecendo que vai levar muito tempo pra ter de novo dias como esses.

Dois dias em Angra e o fim de semana em Ilha Grande. Nem a chuva foi capaz de estragar essa semana.

A expectativa em relação ao hotel foi muito grande e quando isso acontece, geralmente vem a decepção. Obviamente não era um albergue. Quartos grandes, confortáveis, mas a propaganda foi maior do que o apresentado. Mesmo assim, muito melhor do que meus lençóis, meu banheiro, minha comida. E de frente para a piscina e para uma praia muito bonita. Mas o excesso de iates e meios de locomoção marítimos, pertencentes à uma gama de pessoas que não fazem parte de meu convívio social, fazem com que óleo fique boiando numa água límpida.

Depois de horas de palestra sobre o cliente ter sempre razão (onde muitos de meus colegas não saíram convencidos), uma palhinha das paulistas (incluído esta que escreve) no palco, cantando música sertaneja. Mico. Mas fico feliz por em 3 meses de existência na empresa, muita gente que eu não imagino quem seja saiba meu nome. Estou me esforçando para decorar o nome de todo mundo, porque é péssimo receber um “Oi, Laura” e você só responder um “Oi.....”.

E o fim de semana só não foi melhor por causa da chuva. Lagoa Azul, Lagoa Verde, peixinhos, estrelas do mar, cavalos marinhos, corais.... dá vontade de largar tudo e viver de luz. A chuva no domingo nos fez voltar mais cedo, mas sem tristeza. Afinal de contas, isso me obriga a voltar para conhecer tudo que ficou faltando.

E ficam amigos novos, revelações de lado negro (meu terrível mau humor quando estou com fome....) e aquela vontade tendendo a menos infinito de voltar ao trabalho amanhã... Mas o fim de semana promete...

Monday, September 11, 2006

Aqueles probleminhas domésticos

Hoje eu descobri que minha casa é levemente inclinada para parte da frente do prédio. Uma coisa muito sutil, que você só consegue descobrir quando você não tem um box ou cortina no seu chuveiro. Aí, a água domina o banheiro todo e quando o ralo não funciona do jeito que tem que ser, a água acumula e começa a se aventurar por cômodos que não lhe pertencem e que são levemente inclinados para a parte da frente do prédio. Como o meu quarto, por exemplo. Aí, a diversão que era acordar numa segunda-feira às 6 da manhã para ir trabalhar fica muito maior!

E não é engraçado quando você está esperando ansiosamente um telefonema e o telefone toca como nunca, mas não é quem você quer? Uma comédia!! Me divirto!

Mal posso esperar pelo dia de amanhã!

Sunday, September 10, 2006

Ser carioca é...

Hoje dei mais um passo em minha longa jornada para me tornar carioca. Quer dizer, pra tentar conhecer o suficiente pra não fazer feio quando meus amigos paulistas vierem me visitar!

Ontem, como falado no último post, conheci a Lapa. Hoje foi a vez do Arpoador. Um lugar fantástico... tem até um pessoal que armou uma academia ao ar livre pro pessoal ficar marombado olhando pro mar. Só no Rio.

Só que eu tenho feito as coisas não do jeito certo! A Lapa é um ponto turístico por causa do samba, do chorinho. Eu fui a uma casa onde tocou um montão de hip-hop, um sambinha mequetrefe e funk. DJ. Sem banda. Nada de rodinha de samba. O Arpoador é famoso pelo fantástico pôr do sol. Fui na hora do almoço, depois de torrar um pouquinho na praia. E fui sozinha, o que eu não recomendo se você passa por alguma fase ruim, porque você pode achar a solução literalmente em um pulo. Lugar bacana pra ir acompanhado com alguém especial, pra ficar horas, só olhando. Bem zen. E dá pra ver o Pão-de-Açúcar e o Cristo, que precisam ser visitados pra eu ganhar mais alguns pontinhos na minha carteirinha de carioca.

E eu comi biscoito Globo.

Saturday, September 09, 2006

Sonhos despedaçados

Uma noite que prometia. Conhecer a tão comentada Lapa. Eu imaginava um lugar onde todos os boêmios se encontravam, rodas de samba na rua, diversão em cada esquina. Achei que seria chegar ali e escolher uma mesa. Que ingenuidade a minha... Pra tudo tem um preço. Os lugares mais comentados cobram uma fortuna pra entrar. Tem o preço do artista, mas convenhamos... R$20,00 não é um showzinho qualquer... eu pago isso pra assistir Los Hermanos e não pago R$5,00 na cerveja... Tenho que dizer que fiquei levemente decepcionada, mas ainda acredito no potencial daquele lugar.

No fim das contas, foi uma noite muito divertida, com menos bebedeira do que eu imaginava, menos dinheiro gasto e certeza de praia amanhã. Se o Sr. São Pedro ajudar. E eu ainda tive o prazer de conhecer um funk que fala de um cara que se apaixona por uma menina bêbada que quando bebe perde a linha e diz que se ela continuar bebendo o relacionamento deles termina. Sensacional. Espero que quando eu arranjar um namorado, ele não seja assim. Que ele me acompanhe nos vexames.

Friday, September 08, 2006

Será que a gente não cresce nunca?

Gosto quando acordo com a capacidade de achar graça nas coisas mais banais do dia-a dia. E achar muita graça.

Elevador ao meio-dia. O lugar mais odiado por 98% da população trabalhadora. Elevadores que mesmo burfando param em todos os andares. E como eu odeio aquela sensação do estômago seguir a bendita da inércia... E o evento se repete às 13 horas, quando todo mundo tem que voltar. Mas hoje sendo sexta de feriado, nos demos ao luxo de almoçar por duas horas. Que maravilha, aquele elevador vazio... dava até pra ler o recadinho que passa em cima da porta, parecido com aquelas luzinhas que chamam a próxima senha do banco, mas com notícias sobre petróleo e essas coisas. Só que de repente as luzinhas estava piscando. Umas coisas sem sentido passavam, mudavam... comentei com a minha amiga que era sinal de que o elevador iria parar. Já me disseram que já aconteceu algumas vezes. Eis que uma voz logo atrás da gente solta um "não, esse botão acerta a hora!". As duas olham pra trás e tem um carinha com o controle remoto tentando escrever Petrobras. Começamos a rir. E fazer piadinhas com a incapacidade do carinha colocar uma palavra tão simples ali. E um senhor na nossa frente não conseguiu segurar o riso. E todo mundo riu. E eram só 14 andares. Nem parecia que estávamos trabalhando num dia que deveria ter sido enforcado.

E no meio das piadinhas eu me lembrei que fazia muito isso na faculdade. Piadinhas bem infantis. Tirar um barato da cara de todo mundo. Se não fosse pelo crachá, ninguém acreditaria que esta pessoinha já é uma engenheira! Até pediram pra eu mostrar meu crachá no restaurante que dá desconto pra empresa! haha Dividaram de mim! Será que eu quero mudar? Será que eu vou ter que mudar? Tomara que não!

E por que a gente espera tanto por alguma coisa tão boba quanto um telefone tocando? Mesmo tendo quase certeza que ele não vai tocar. Mas esperar é legal. Mas a decepção que vem depois... a gente poderia ficar mais maduro e aprender a não esperar por coisas assim. Como quando sua mãe ia ao supermercado no meio da semana e você ficava esperando ela te trazer um danoninho, mas como não era fim de semana, você sabia que não ia ter. Mas mesmo assim, tirava tudo da sacola, esperando uma surpresa. E não vinha danoninho... E agora que eu aprendi a fazer o bendito em casa, que eu posso fazer um baldão de danoninho, eu nem gosto tanto assim. Crescer tem dessas decepções...

Thursday, September 07, 2006

Véspera de Feriado

Baladinha depois do trampo, porque é véspera de feriado e eu posso dormir o dia inteiro! Que felicidade! Finalmente consigo arrastar meus companheiros de trabalho para um divertido HH e conhecer mais um bar aqui desta cidade. Barzinho bacana, amigos bacanas, amigos novos... Acho que estou começando a pegar o jeito...

Nem consigo lembrar que terça eu estava tão triste (sem motivo) que doía ter que sorrir pra dizer bom dia ! Mas fiquei feliz ao ouvir um "Por que você tá tão quietinha? Tá muito tristinha hoje, hein!". Legal quando a sua relação com o pessoal do trabalho vai além de dividir baia e cobrar aquele documento que está atrasado!

Monday, September 04, 2006

Dama na Água

Um filme com Paul Giamatti, um ator que gosto muito, por influências.

Adoro filmes fantásticos. Sim, o filme é bom, mas quis dizer no sentido de Fantasia. Seres de outro mundo, finais felizes.

Estava esperando outra coisa. Fui sem ler a resenha imaginando ser um filme que falasse de relacionamentos e algo triste. Fui surpreendida, mas me apaixonei.

Paul Giamatti tem cara de infeliz. Uma opinião que roubei da minha amiga. E ele continua assim. E mesmo com essa cara, é um comediante surpreendente.

O personagens são muito caricatos. Saí do cinema acreditando na mudança do mundo. É, sou bem influnciável.

Mas assistir filmes em lugares onde se encontram os intelectuais e pseudointelectuais sempre me proporciona motivos de riso. Por que as pessoas tem que encontrar uma moral da história, uma relação inteligente entre o filme e a vida? "Ah, tipo assim, o que ele quis dizer é que as aparências enganam, tipo assim, a gente não pode julgar pelo que a gente vê, sabe?" "E os personagens estão todos relacionados com a mitologia, você não viu?". AH!!! Não acabem com meu filme!!!!!!!

You make me happy, when skies are gray...

Fim de semana nublado. Tudo pra ser mais um daqueles cheios de melancolia e saudade. Mas quando ela está por perto, fica tudo mais fácil.

Sexta-feira, mesmo trabalhando até mais tarde e me aventurando por estações de metrô nunca dantes visitadas e linhas de ônibus totalmente desconhecidas, a festa de 80 anos da vovó Iza, organizada pela Dona Graça, pra variar, não decepcionou. Acredito que eu era uma das poucas pessoas sem vínculos familiares, mas me senti muito à vontade a ponto de ficar levemente embriagada e parecer estar me divertindo mais do que algumas pessoas presentes. Conheci pessoas muito interessantes, um colega engenheiro (lindo quando eles te chamam de colega, mesmo tendo apenas um ano de formada e ele 25 anos de profissão) e descobri que sou péssima para lembrar nomes das pessoas. Uma necessidade é montar a árvore genealógica de minha queria amiga.

Sábado, almoço em um japonês aqui no Rio. Não posso negar. Estava com muito medo. Não que eu seja a expert no assunto culinária japonesa, mas essa é uma das coisas que eu sei quando me agrada ou não. E o restaurante trabalha com comida italiana no primeiro andar e japonesa no segundo. As expectativas não eram das maiores. Mas todo o contexto, a companhia, a apresentação do lugar, o atendimento, fizeram com que a experiência tenha sido inesquecível. Conhecer a irmã de minha amiga foi sensacional. Uma mulher admirável. Bem humorada, inteligente, extrovertida e muito engraçada. Um dia de muito riso. E a noite foi como não tinha há muito tempo, com muita conversa e decepção por não ter conseguido comer a tão famosa pizza carioca acompanhada de muito catchup e mostarda.

Domingo, dia com sol entre nuvens. Perfeito dia de praia para uma paulista. Mas a idéia não foi compartilhada com o restante do grupo. Um domingo com cara de domingo. Muita preguiça, pouca ação. Um ótimo bar na Barra da Tijuca pra finalizar um fim de semana que eu gostaria de repetir sempre. E ela vai embora, deixando aquela saudade.

Eu deveria começar a semana muito bem, mas acho que a saudade não vai ter como me deixar....

Friday, September 01, 2006

Have a nice day

Precisava postar isso aqui diante da alegria que me proporcionou a rádio Oi FM aqui do Rio! Acordar com Stereophonics, com Have a Nice Day... espero que seja um sinal... E eu ainda preciso ler o que eu escrevi ontem.

E antes que eu me esqueço, natação com 7 chopps no estômago: não recomendo.