Saturday, October 07, 2006

Me veja algo forte....

Foi assim o começo da minha noite. Uma noite curta, mas interessante.

Na verdade, o começo não foi esse. Tudo se iniciou num bar com alguns chopps. Adoro sexta-feira. É o dia onde eu consigo companhia para minhas aventuras. E tinha uma banda muito bacana tocando no bar ao lado. Pearl Jam, Smiths, IRA, REM. Um ótimo repertório. Da próxima vez vou beber no bar que pagou o cachê deles.

Conversas. Reparei que depois de alguns poucos chopps, sexo sempre vira o assunto. E com pessoas legais, o assunto rende de maneira agradável, sem baixarias, chegando até a assuntos complexos como comportamento humano. Gosto de conversas "cabeça". Mas também gosto de uma baixaria e por isso, a noite não acabou por aí.

Depois de tentar conhecer outros lugares (QG Music Hall - Não recomendo. Lugar vazio, visitado por pessoas mais idosas e o dono do lugar se veste como o Sidney Magal e tem a cara do Roberto Carlos), voltamos ao já conhecido Pampa Grill. O nome engana. De dia é um restaurante (acho que deu pra perceber) que me disseram ser caríssimo, e de noite é o point da galera. No andar de cima as músicas que tocam na rádio e aquele monte de funk, normal em qualquer balada por aqui, e no andar de baixo, flash back e trash. Flash back é legal que dá pra excluir aqueles com menos de 20 anos. Se ele cantarola a música e sorri a toa, é porque ele tem a mesma faixa etária que você! Mas sinceramente esse negócio de trash já deu o que tinha que dar... foi engraçado no começo, mas já cansei de Xuxa e trem da alegria. E na verdade, essa de ouvir música da infância na balada foi idéia de um grande amigo! Ele devia ter patenteado e poderia estar com muito dinheiro no bolso.

E no auge da pão durisse (que nem é tão inexplicável, num lugar onde a long neck custa 5 dinheiros), eis que encontro um garçom muito simpático a quem pergunto como consigo uma caipirinha ou algo mais barato e forte. Ele me diz que a caipirinha derruba neguinho e é essa mesma que eu peço. E peço pra ele dar uma garibada na vodcka. Por 8 dinheiros e meio, acho que vale a pena. Pela dor de cabeça que sinto hoje, acho que ele atendeu meu pedido. Embora na saída o mesmo garçom tenha achado estranho eu ainda estar de pé.

E eu descobri que tenho um ímã para pessoas comprometidas. E infiéis. Um dia ainda levo uma porrada de alguma namorada/noiva/esposa ciumenta. O bom é que depois que eu descubro que o fulano tem coleira, eu não preciso ficar com peso na consciência de não lembrar o nome dele.

E sair da balada com chuva até que é bom. Se você não estiver usando salto. Aí não é legal. O bom de usar salto é que quando você tira, a satisfação é quase sexual. Andar na rua descalça, no meio da chuva é legal. Mas tomara que eu não pegue leptospirose.

2 comments:

Antonio Rimaci said...

Muito legal achar blogs como o seu. O ser humano precisa de solidariedade e, ao perceber que pessoas de outros lugares tem rotinas, problemas e questionamentos parecidos com os meus, sinto-me, de certa forma, mais humano. Adoro descrições cotidianas... Entendo que se pode tirar milhões de análises, as mais loucas possíveis, delas. Passarei a frequntar seu gracioso espaço.

um abraço!

Raura-chan said...

Pôxa... fiquei surpresa ao ver que o comentário não era do Re! haha Não imaginei que pessoas fora do meu mundo lessem o que eu escrevo! Medo! haha Agradeço os elogios e seja bem vindo!