Sunday, March 25, 2007

Long, long time ago...

Eu sabia que fazia um tempo que estava sem escrever, mas depois que o sr. blogger me mostrou que a última postagem foi dia 9, questionei-me sobre o que fiz todo esse tempo que não liguei meu computador. Provavelmente eu tenha ligado, lido uns e-mails e, sem vontade de escrever, desencanei deste blog.



Mas sendo hoje um dia de sol e calor (pra variar) e com vontade nula de ir à praia, resolvi resgatar algumas coisas deste praticamente um mês sem escrever e desabafar. Vou fazer em tópicos, sempre gostei de listas. Acho que já escrevi isso.



- Filmes: não consegui cumprir minha meta de um filme por semana, por motivos financeiros e profissionais. Mas a lista de filmes não foi tão pequena, mas alguns deles foram alugados e vistos durante o fim de semana. Pois é, solteira no Rio de Janeiro... foram eles:


1) Meninamá.com - comecei com este pra já queimar meu filme logo de cara. Não faço idéia de porque resolvi pegar este filme, acho que alguém comentou sobre ele (ou algum outro com título parecido) e eu acabei alugando. O filme é interessante se você pensar na moral da história. Por mais clichê que seja, eu sempre gosto de filmes com lições de moral e que escancarem algum problema social/emocional/pscicológico. O filme fala de pedofilia e tem cenas de tortura psicológica para homens. Mas no fim das contas, não gostei muito.



2) Layer Cake (acho que é "Nada é o que parece" em português...) - Filme com o novo James Bond (confesso que peguei na prateleira por causa dele), dos mesmos diretores de "Jogos, trapaças e dois canos fumegantes" e "Snatch" (foi por isso que eu aluguei). Também sou fã de filmes com tramas e suspenses. Segue a mesma linha dos outros filmes citados, logo, diversão garantida.



3) Cartas de Iwo Jima - Não gosto muito de filmes de guerra, porque os sentimentoso no final são sempre os mesmos: horror frente à barbárie humana, sentimento anti-guerra, etc. Sempre aparece alguma coisa ou outra pra diferenciar os filmes, mas no geral, sempre parece que você já viu o filme. E o que me levou a ver este? Ele é todo em japonês! Eu não poderia perder a chance de assistir na telona um filme em japonês! Fiquei com saudade dos meus pais. E pra quem pensou "mas sempre tem aqueles filmes tipo Tigre e o Dragão, O clã das adagas voadoras, etc", não, chinês não é a mesma coisa que japonês.


4) Happy Feet - Na minha lista de animais mais "cuticutimegameigos" estão pinguim, panda e coala. Um pinguim engajado, sensível, obstinado. Ah, e ele sapateia. E o pai dele é o Wolverine, logo ele tem futuro. Preciso assistir mais filmes divertidos assim.


5) Scoop - Novo filme do Woody Allen. Divertidíssimo. E tem o Wolverine. E Scarlet Johan...nãoseioque, que eu nunca sei escrever o sobrenome e estou com preguiça de procurar no google, fazendo papel de nerd. Gosto dela. Recomendo fortemente.


6) Sobre meninos e Lobos - Na verdade esse eu ainda não terminei. É meu programa de domingo a noite. Primeira impressão: adoro o Sean Penn.

7) Não é você, sou eu - Filme argentino que fala de término de relacionamento e começo de um novo. Poderia ser uma inspiração pra mim. Solteira no Rio de Janeiro, arranjo um cachorro pra ver se me dou bem com os rapazes que levam seus cachorros pra passear, conheço um veterinário gente boa... roteirozinho meia boca... esses romantismos não acontecem comigo.

8) Save the last dance - Filme adolescente sobre diferença de classes, com black music e dançarinos. Precisa dizer mais? Se era pra queimar meu filme, esse tinha que estar no item 1).

9) Hope springs - Filme com o cara que fez Febre de bola e Diário de Bridget Jones. Gosto muito dele. Comédia ramântica. Mela cueca. Não recomendo.

Obs: Estes últimos 3 foram emprestados por um amigo. Não aceito mais suas sugestões de filme.

- Viagens: Tenho ido com freqüência para Curitiba, a trabalho. Mas não tenho tempo de conhecer a cidade, os pontos turísticos, mas posso dizer que é uma cidade tão organizada e limpinha que dá vontade de pedir transferência. E graças a essas viagens, consegui voltar algumas vezes pra São Paulo, dividindo as pontes aéreas. Fora os inconvenientes de se ficar de 2 a 6 horas esperando o(s) vôo(s) atrasado(s), essas voltas à terra natal me renderam ótimos fins de semana, mas não suficientes. Encontrei no Starbucks um amigo que eu achava que só ia encontrar daqui a 3 anos (nossa média de tempo entre encontros é essa), reencontrei minha amiga quase alemã, vi meus pais (brigando e fazendo as pazes como sempre) e essas coisas de sempre.

- Trabalho: Recebi um feedback positivo de uma pessoa importante (pelo menos para mim) e isso me motiva ainda mais a trabalhar como um camelo. Eu devo ser a funcionária perfeita, porque é só dar um parabéns que eu fico contente. E descobri uma pessoa com quem posso conversar. Pelo menos de angústias trabalhísticas.

- Estudos: shame on me....

Acho que já escrevi demais. Até deu vontade de ir pra praia.

Friday, March 09, 2007

O poder da cerveja

- Poutz... fui embora ontem e não paguei a última rodada!
- Pirangueira é assim mesmo! Mas você paga na próxima! Fica o convite pra mais uma cerveja!
- E nós bebemos tanto assim? Nós dançamos samba entre as mesas mesmo?
- Isso eu não lembro...
- É... acho que bebemos tanto assim...

Obs: pirangueira - Adjetivo feminino utilizado no Pará que se refere àquela que no momento de dividir as contas, dá uma de joão-sem-braço. Diferente de canguinha, que é aquela que nem sai pra não gastar.

Tuesday, March 06, 2007

Ser ou não ser

Quando eu decidi escrever este post, ia ser mais uma vez sobre saudade, em como é estranho e ruim a gente não se acostumar com a distância, mas acho que isso já está ficando repetitivo demais. Então, quando estava prestes a desistir de escrever, um episódio no trabalho me fez ficar ainda pior (ah, tadinha de mim).

Sempre questionei minha capacidade como profissional na área técnica. Na verdade, profissional em qualquer área. Muito frequentemente me sinto muito nova pra ser adulta, com todas essas responsabilidades. E ajo como um imbecil em assuntos profissionais, pra encobrir minha clara dificuldade e pouca habilidade. Sensacional. O famoso troféu joinha vai para...

Com ou sem emoção

Viver no Rio por si só já é um emoção. Nunca se sabe se vai rolar aquela bala perdida. Mas hoje eu descobri o que é o verdadeiro rush do metrô do Rio.

Sem emoção - trabalhe até mais tarde, até umas 8 da noite, e tenha talvez a chance de ir sentada. A probabilidade é pequena, mas pelo menos você consegue se segurar naquelas barras de ferro.

Com emoção - saia 17:30h do trabalho, enfrente uma fila gigantesca para passar o seu vale-transporte (ou proletário card) só pra ter uma idéia do que te espera. Tente alcançar um lugar na plataforma onde teoricamente o vagão vem mais vazio. Tente ficar próximo à porta, mas fique ciente de que é um caminho sem volta, pois quando você menos percebe, uma multidão já se posicionou por todo e qualquer espaço ao seu redor. Barulho nos trilhos. O metrô se aproxima. A massa já ultrapassa a linha amarela (coisa que eu tenho pavor) e você vai por osmose. As portas se abrem, mas já não há espaço para mais ninguém, mas você é empurrado para dentro e se estava com um braço levantado para puxar a bolsa, é assim que ele vai ficar. Nas primeiras estações não desce ninguém, mas por um mistério da física, ainda continua subindo gente. Eis que chega a Central. Essa mesmo, do filme. Metade do vagão desce nessa estação, mas infelizmente não é o seu caso. E você está na frente, na porta, onde uma multidão estressada (não é por menos, já que o ar condicionado não suporta tanta gente e o calor é de matar) te olha com cara feia. As portas se abrem e você tenta descer logo pra não ser pisoteado. Mas a multidão é maior do que você imagina e você é empurrado como se estivesse no mar, onde a onda quebra. E você luta pra não tomar um cachote. Toca o sinal para as portas fecharem, mas o mar te levou pra muito longe. Você corre pra não ter que esperar pelo próximo e acabar logo com o sofrimento. Ufa... Mas o vagão ainda está cheio. O golpe final vem na estação Estácio. A segunda metade do vagão quer descer e você ainda está na imediações da porta. Mas dessa vez é mais fácil se segurar na barra de ferro. Na próxima estação, só um pingado de gente. Que jeito de se terminar um dia. E tem gente que tem essa emoção todo dia. Prefiro as horas extras....

Só pra registrar

Eu estou viva. Não posso dizer o mesmo deste blog. Como eu já imaginava. Dentro das minhas metas estava estudar mais o que interfere drasticamente com a existência deste blog. Mas é sempre bom avisar que se está vivo, sendo eu moradora da cidade do Rio de Janeiro. Eu colocaria um link pro Body count, mas eu não sei fazer isso.